De que forma a reciclagem de lixo contribui para a sociedade

A reciclagem é vista hoje como forma de preservação dos recursos naturais e do meio ambiente, evitando o acúmulo de materiais não-biodegradáveis e nocivos em áreas impróprias. Além de contribuir para a geração de renda e para o prolongamento da vida útil dos aterros sanitários. Poucos sabem, entretanto, que na reciclagem sobram ainda resíduos prejudiciais que, se não tratados apropriadamente, chegam ao meio ambiente por meio de efluentes (esgotos industriais resultantes desses processos).
Por isso, esses efluentes precisam ser devidamente tratados para que, quando lançados nos coletores públicos ou nos corpos de água, estejam de acordo com as normas estabelecidas.
Alguns autores citam a teoria dos 3 R’s quando tratam do assunto resíduo:
O primeiro R significa Reduzir a geração de resíduos.
O segundo R significa Reutilizar o resíduo.
O terceiro R significa Reciclar o resíduo.

Preservar o Meio Ambiente
Com o crescimento da população, o inchaço dos grandes centros urbanos, o surgimento de novas tecnologias e o consumo desenfreado, a exploração de matéria prima e seu descarte inadequado pelo consumidor causam prejuízos à natureza e ao meio ambiente e devemos então incentivar a aplicação dos 3R REUTILIZAÇÃO, REDUÇÃO E RECICLAGEM.
Redução dos Custos / Matéria-prima
Com a implantação da Coleta Seletiva alguns materiais retornam a cadeia produtiva reduzindo a exploração da matéria-prima bruta e o consumo de recursos naturais como a energia.
Educação Ambiental
Sabemos que isso só funciona com a participação e envolvimento da população: crianças, jovens e adultos responsáveis pela geração dos resíduos e seu destino adequado.
A Natureza agradeceria aos homens, se a ordem de prioridade fosse a citada anteriormente, começando com Reduzir.
O primeiro R (reduzir) é a forma mais interessante para a preservação ambiental ou a preservação dos recursos naturais. No nosso dia-a-dia significa, a grosso modo, “não deixar nada no prato que comemos”, ou preparar uma refeição no exato limite das nossas necessidades e ainda aproveitando as cascas. Se transportarmos esse raciocínio para uma produção industrial, a situação é mais agravante, visto que a tecnologia da produção passa a ficar um tanto mais complexa. Todavia, há exemplos já postos em prática de como a recirculação total das águas de um processo industrial reduz o consumo de água.
O segundo R (reutilizar). Tal forma de tratar os resíduos necessita muita imaginação, pouca tecnologia ou de mudança da forma de destinação do resíduo, como exemplo a volta ao uso dos cascos retornáveis. E, no caso da mudança de forma de uso, a reutilização para outra finalidade do resíduo, que pode ser uma embalagem, como por exemplo, a do filme fotográfico, que poderá servir para guardar comprimidos a granel ou pequenas amostras, ao invés de jogá-la fora.
Finalmente, o terceiro R (reciclar), aproveitar a matéria-prima embutida no resíduo para fabricar o mesmo ou outro tipo de produto, como os pneus, para produzir tapetes de borracha, a matéria orgânica derivada de restos de alimentos, para produzir fertilizantes ou as latinhas de alumínio, para fabricar outras latinhas.
Cabe comentar, no terceiro R, que o esforço da reciclagem exige sempre um consumo extra de energia. Há um incentivo, pelo fato do material ser reciclável, de sua produção, na certeza falsa de que se está protegendo a natureza, exatamente com a desculpa da reciclabilidade.
A rigor, todo passo que se pretenda dar e que envolva resíduos, principalmente na introdução em nossas vidas de novos descartáveis, deve ser precedido de muita discussão, visto que as conseqüências poderão ser difíceis de controlar.
Em relação ao terceiro R (Reciclar) e ao segundo R (Reutilizar), dados de uma pesquisa realizada em 2006 demonstram que apenas 28% das famílias brasileiras separam o lixo para a reciclagem enquanto a grande maioria (57%) delas o faz raramente, ao passo que apenas 34% reaproveitam versos de folhas de papéis e 41% não o fazem. Isso demonstra a falta de cultura em tornar esse ato um hábito. Veja os gráficos abaixo:

Pesquisa realizada em 2006 pelo instituto de pesquisa Market Analysis Brasil, em nível nacional, de caráter representativo. Foram entrevistadas 800 pessoas nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Brasília, Goiânia, Salvador, Recife, Fortaleza e Belém.

2 comentários:

  1. Anônimo9/8/12

    esse site naum prestaa...............................

    ResponderExcluir
  2. Anônimo10/8/12

    ho lamento que o meu blog não lhe agradou....

    espero não lhe ver mais aqui...rsrs
    NELI

    ResponderExcluir