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Espiritismo
A Doutrina Espírita é uma corrente de pensamento — nascida em meados do século XIX — que se estruturou a partir de diálogos estabelecidos entre o pedagogo francês Hippolyte Léon Denizard Rivail e o que ele e muitos pesquisadores da época defendiam tratar-se de espíritos de pessoas falecidas, a manifestar-se através de diversos médiuns.
Caracteriza-se pelo ideal de compreensão da realidade mediante a integração entre as três formas consideradas clássicas de conhecimento, que seriam a científica, a filosófica e a religiosa. Segundo Allan Kardec, cada uma delas, se tomada isoladamente, tenderia a conduzir a excessos de ceticismo, negação ou fanatismo. A doutrina espírita se propõe, assim, a estabelecer um diálogo entre elas, visando à obtenção de uma forma original, que a um só tempo fosse mais abrangente e profunda, de compreender a realidade.
A sua base doutrinária é o Livro dos Espíritos, primeira das chamadas obras básicas escritas por Rivail. Nesse livro, consta o resultado preliminar dos diálogos estabelecidos por ele em diversas reuniões mediúnicas com o que seriam espíritos "desencarnados". A obra é dividida em 1019 tópicos no estilo pergunta–resposta, ordenados didaticamente pelo pedagogo. As questões levantadas em O Livro dos Espíritos serviram como base para os demais livros que compõem a Codificação espírita.
Segundo muitos de seus estudiosos, a doutrina espírita tem inspiração cristã, apesar das concepções teológicas bem diferenciadas no que diz respeito a conceitos como divindade, natureza humana, salvação, graça e destino. Para eles, Jesus Cristo é o espírito mais elevado que conhecemos em toda a história da Terra, bem como o modelo de conduta para o auto-aperfeiçoamento humano.
A doutrina espírita, de modo geral, fundamenta-se nos seguintes pontos:
• Na existência e unicidade de Deus, desconstruindo o dogma da Santíssima Trindade;
na existência e imortalidade do Espírito, compreendido como individualidade inteligente da Criação Divina;
• Na defesa da Reencarnação, como o mecanismo natural de aperfeiçoamento dos Espíritos;
• No conceito de criação igualitária para de todos os Espíritos, "simples e ignorantes" em sua origem, e destinados invariavelmente à perfeição;
• Na possibilidade de comunicação entre os espíritos encarnados ("vivos") e os espíritos desencarnados ("mortos"), através da mediunidade; na lei de causa e efeito, compreendida como mecanismo de retribuição ética universal a todos os espíritos.
O espiritismo crê na pluralidade dos mundos habitados. A Terra não seria o único planeta com vida inteligente do universo. Além disso, podem-se citar como características secundárias:
• A noção de continuidade da responsabilidade individual por toda a existência do Espírito;
• A progressividade do Espírito dentro do processo evolutivo em todos os níveis da natureza;
• A volta do Espírito à matéria (reencarnação) tantas vezes quantas necessárias para alcançar a perfeição. Os espíritas não crêem na metempsicose, ou seja, a volta do Espírito no corpo de animal para pagar dívidas, como aceitam as religiões orientais em geral;
• A ausência total de hierarquia sacerdotal;
• A abnegação na prática do bem, ou seja, usualmente não se cobra nada por esta ou aquela atividade espírita;
• Terminologia própria, como por exemplo, perispírito, Lei de Causa e Efeito, médium, Centro Espírita. O espiritismo não preconiza o uso de termos como: corpo astral, karma, Exu, Orixá, "cavalo", "aparelho", "terreiro", "encosto", entre outros vocábulos utilizados por várias religiões e crenças, embora alguns espíritas, por razões culturais, façam uso de termos semelhantes;
• Total ausência de culto a imagens, altares, etc. Ausência de quaisquer rituais de batismo, culto ou cerimônia para oficializar casamento;
• A doutrina espírita incentiva aos praticantes do espiritismo o respeito para com todas as religiões e opiniões.
Há organizações cujas características não se coadunam com a proposta da Federação Espírita Brasileira de compreensão do espiritismo, e por isso não são consideradas pelas Federações Estaduais como representativas da doutrina. Para os espíritas, estas são organizações espiritualistas e não espíritas. Esta diferenciação tem gerado muitas controvérsias e discussões em ambos segmentos.
Embora a Doutrina Espírita não seja oriunda do Brasil, este é o país que possui a maior quantidade de adeptos. A Federação Espírita Brasileira, que integra o Conselho Espirita Internacional, é a principal entidade divulgadora da Doutrina Espírita no Brasil. Outra organização importante é a Confederação Espírita Pan-Americana, sendo que esta entidade não concebe o espiritismo como religião, centrando-se apenas nos seus aspectos filosóficos e científicos.
A Doutrina Espírita é uma corrente de pensamento — nascida em meados do século XIX — que se estruturou a partir de diálogos estabelecidos entre o pedagogo francês Hippolyte Léon Denizard Rivail e o que ele e muitos pesquisadores da época defendiam tratar-se de espíritos de pessoas falecidas, a manifestar-se através de diversos médiuns.
Caracteriza-se pelo ideal de compreensão da realidade mediante a integração entre as três formas consideradas clássicas de conhecimento, que seriam a científica, a filosófica e a religiosa. Segundo Allan Kardec, cada uma delas, se tomada isoladamente, tenderia a conduzir a excessos de ceticismo, negação ou fanatismo. A doutrina espírita se propõe, assim, a estabelecer um diálogo entre elas, visando à obtenção de uma forma original, que a um só tempo fosse mais abrangente e profunda, de compreender a realidade.
A sua base doutrinária é o Livro dos Espíritos, primeira das chamadas obras básicas escritas por Rivail. Nesse livro, consta o resultado preliminar dos diálogos estabelecidos por ele em diversas reuniões mediúnicas com o que seriam espíritos "desencarnados". A obra é dividida em 1019 tópicos no estilo pergunta–resposta, ordenados didaticamente pelo pedagogo. As questões levantadas em O Livro dos Espíritos serviram como base para os demais livros que compõem a Codificação espírita.
Segundo muitos de seus estudiosos, a doutrina espírita tem inspiração cristã, apesar das concepções teológicas bem diferenciadas no que diz respeito a conceitos como divindade, natureza humana, salvação, graça e destino. Para eles, Jesus Cristo é o espírito mais elevado que conhecemos em toda a história da Terra, bem como o modelo de conduta para o auto-aperfeiçoamento humano.
A doutrina espírita, de modo geral, fundamenta-se nos seguintes pontos:
• Na existência e unicidade de Deus, desconstruindo o dogma da Santíssima Trindade;
na existência e imortalidade do Espírito, compreendido como individualidade inteligente da Criação Divina;
• Na defesa da Reencarnação, como o mecanismo natural de aperfeiçoamento dos Espíritos;
• No conceito de criação igualitária para de todos os Espíritos, "simples e ignorantes" em sua origem, e destinados invariavelmente à perfeição;
• Na possibilidade de comunicação entre os espíritos encarnados ("vivos") e os espíritos desencarnados ("mortos"), através da mediunidade; na lei de causa e efeito, compreendida como mecanismo de retribuição ética universal a todos os espíritos.
O espiritismo crê na pluralidade dos mundos habitados. A Terra não seria o único planeta com vida inteligente do universo. Além disso, podem-se citar como características secundárias:
• A noção de continuidade da responsabilidade individual por toda a existência do Espírito;
• A progressividade do Espírito dentro do processo evolutivo em todos os níveis da natureza;
• A volta do Espírito à matéria (reencarnação) tantas vezes quantas necessárias para alcançar a perfeição. Os espíritas não crêem na metempsicose, ou seja, a volta do Espírito no corpo de animal para pagar dívidas, como aceitam as religiões orientais em geral;
• A ausência total de hierarquia sacerdotal;
• A abnegação na prática do bem, ou seja, usualmente não se cobra nada por esta ou aquela atividade espírita;
• Terminologia própria, como por exemplo, perispírito, Lei de Causa e Efeito, médium, Centro Espírita. O espiritismo não preconiza o uso de termos como: corpo astral, karma, Exu, Orixá, "cavalo", "aparelho", "terreiro", "encosto", entre outros vocábulos utilizados por várias religiões e crenças, embora alguns espíritas, por razões culturais, façam uso de termos semelhantes;
• Total ausência de culto a imagens, altares, etc. Ausência de quaisquer rituais de batismo, culto ou cerimônia para oficializar casamento;
• A doutrina espírita incentiva aos praticantes do espiritismo o respeito para com todas as religiões e opiniões.
Há organizações cujas características não se coadunam com a proposta da Federação Espírita Brasileira de compreensão do espiritismo, e por isso não são consideradas pelas Federações Estaduais como representativas da doutrina. Para os espíritas, estas são organizações espiritualistas e não espíritas. Esta diferenciação tem gerado muitas controvérsias e discussões em ambos segmentos.
Embora a Doutrina Espírita não seja oriunda do Brasil, este é o país que possui a maior quantidade de adeptos. A Federação Espírita Brasileira, que integra o Conselho Espirita Internacional, é a principal entidade divulgadora da Doutrina Espírita no Brasil. Outra organização importante é a Confederação Espírita Pan-Americana, sendo que esta entidade não concebe o espiritismo como religião, centrando-se apenas nos seus aspectos filosóficos e científicos.
gostei muito do seu texto...descobri coisas que ainda estava um pouco em dúvida!foi muito esclarecedor.
ResponderExcluirFico muito feliz Gabriela
ResponderExcluirMarta
ResponderExcluirParabéns Neli !Ele aborda vários temas NE? Mas notei que vc não fala de política, por que ?