Catolicismo


O Catolicismo é a religião que tem maior número de adeptos no Brasil. Baseia-se na crença de que Jesus foi o Messias, enviado à Terra para redimir a Humanidade e restabelecer nosso laço de união com Deus.Um dos mais importantes preceitos católicos é o conceito de Trindade, ou seja, do Deus Pai, do Deus Filho (Jesus Cristo) e do Espírito Santo. Estes três seres seriam ao mesmo tempo Um e Três. Na verdade, existem os chamados Mistérios Principais da Fé, os quais constituem os dois mais importantes pilares do Catolicismo. Eles são: A Unidade e a Trindade de Deus; A Encarnação, a Paixão e a Morte de Jesus; A além do culto a Jesus, o Catolicismo enfatiza o culto à Virgem Maria (mãe de Jesus Cristo) e diversos outros santos.

Vale ressaltar que o processo de canonização - que consagra uma pessoa como "santa" - é minucioso, estende-se ao longo de vários anos e baseia-se numa série de relatos, pesquisas e provas testemunhais. A recompensa máxima esperada pelo fiel católico é a salvação de sua alma, que após a morte adentrará o Paraíso e lá gozará de descanso eterno, junto de Deus Pai, dos santos e de Jesus Cristo.
No caso de um cristão morrer com algumas contas em aberto com o plano celestial, ele terá de fazer acertos - que talvez incluam uma passagem pelo Purgatório, espécie de reino intermediário onde a alma será submetida a uma série de suplícios e penitências, a fim de se purificar.A intensidade dos castigos e o período de permanência nesse estágio vai depender do tipo de vida que a pessoa levou na Terra.Mas o grande castigo mesmo é a condenação da alma à perdição eterna, que acontece no Inferno. É para lá que, de acordo com os preceitos católicos, são conduzidos os pecadores renitentes. Um suplício e tanto, que jamais se acaba e inclui o convívio com Satanás, o senhor das trevas e personificação de todo o Mal.

Mas quais são, afinal, os pecados?
Pecar é não obedecer aos 10 Mandamentos de Moisés, incorrer num dos Sete Pecados Capitais, desrespeitar os 5 Mandamentos da Igreja ou ignorar os Mandamentos da Caridade.

As três grandes festas litúrgicas
Nas suas três grandes festas litúrgicas --Natal, Quaresma e Páscoa--, a Igreja Católica promove uma série de eventos religiosos, como missas especiais, vigílias e orações, com o objetivo de reunir os seus fiéis em torno da celebração da fé cristã e do aprofundamento dos ensinamentos deixados por Jesus Cristo. Confira abaixo as origens e o significado de cada uma delas.

1.Natal: Festa cristã que comemora no dia 25 de dezembro o nascimento de Jesus Cristo. Embora o Natal seja considerado o evento cristão socialmente mais importante junto com a Páscoa, do ponto de vista litúrgico e canônico não se trata de uma celebração fundamental. Motivo: não há registro na Bíblia Sagrada que algum apóstolo ou grupo de cristãos tenha realizado uma festa em comemoração ao nascimento de Jesus Cristo. Especula-se que a instituição do Natal a partir do século 5 foi um pretexto da Igreja Católica para proibir e cristianizar as festas pagãs realizadas no solstício de inverno. Nos dias de hoje, o Natal --caracterizado pela troca de presentes entre amigos e parentes-- tornou-se o feriado mais rentável para lojas e estabelecimentos comerciais.

2. Quaresma: Tempo em que a Igreja Católica relembra os 40 dias de Jesus Cristo no deserto e convida seus fiéis a um período de privação, penitência e meditação. A Quaresma antecede a celebração da Páscoa e dura 40 dias: começa na quarta-feira de Cinzas e se estende até o domingo de Ramos (domingo anterior à Páscoa). Durante a quaresma, os católicos não comem carne às sextas-feiras. Sua cor litúrgica é o roxo, que significa luto e penitência. De acordo com a igreja, neste período os católicos devem voltar-se a escutar a palavra de Deus, orando, compartilhando com o próximo e praticando boas obras. O início da Quaresma data desde o século 4, com a prática do jejum e da abstinência.

3. Páscoa: Festa litúrgica mais importante para os católicos, a Páscoa celebra a ressurreição de Jesus Cristo. O tempo pascal compreende os 50 dias entre o domingo da ressurreição até o domingo de pentecostes. A Páscoa é comemorada no primeiro domingo após a 1ª lua cheia que cai no dia 21 de março ou depois. Não ocorre antes de 22 de março e nem depois do dia 25 de abril. Como o calendário judeu é baseado na lua, a Páscoa passa a ser móvel no calendário cristão. Para os católicos, Deus teria designado a morte de seu filho no dia da páscoa judaica para criar um paralelo entre a aliança antiga, no sangue do cordeiro imolado, e a nova aliança, no sangue do próprio Jesus Cristo. Nas missas realizadas nos oito domingos deste tempo, a leitura da palavra de Deus está organizada com o intuito de mostrar essa intenção divina. O primeiro livro é sempre dos Atos dos Apóstolos, a história da igreja primitiva, que viveu e difundiu a Páscoa do Senhor Jesus. Já a segunda leitura segue de acordo com os ciclos: a primeira carta de são Pedro, a primeira carta de são João e o livro do Apocalipse.
Budismo

Sakyamuni viveu na Índia há aproximadamente dois mil e quinhentos anos atrás. Em sua juventude, conhecido como Siddhartha Gautama, dedicou-se a encontrar uma solução para o sofrimento fundamental da existência humana. Durante cinqüenta anos, ensinou aos seus discípulos como atingir o "estado de Buda", uma condição de vida caracterizada por uma total liberdade interior, sabedoria ilimitada, compaixão e benevolência infinitas. Este ensino está contido no Sutra de Lótus.

Sakyamuni afirma que a vida cotidiana nos oferece a oportunidade para realizarmos uma reforma interior e assim manifestar esse imenso potencial inerente a ela.
Revela também que todo indivíduo, sem nenhuma distinção de classe social, econômica ou nível educacional, pode manifestar o "estado de Buda".

As principais doutrinas Budista são “as quatro nobres verdades”.

A primeira nobre verdade:
nascimento envelhecimento enfermidade morte é sofrimento, tristeza, lamentação, dor, angústia e desespero são sofrimento; a união com aquilo que é desprazeroso a separação daquilo que é prazeroso não obter o que queremos é sofrimento, em resumo,os cinco agregados influenciados pelo apego são sofrimento.

A segunda nobre verdade:
A origem do sofrimento: é este desejo que conduz a uma renovada existência, acompanhado pela cobiça e pelo prazer, buscando o prazer aqui e ali; isto é, o desejo pelos prazeres sensuais, o desejo por ser/existir, o desejo por não ser/existir.

A terceira nobre verdade:
Cessação do sofrimento: é o desaparecimento e cessação sem deixar vestígios daquele mesmo desejo, o abandono e renúncia a ele, a libertação dele, a independência dele.

A quarta nobre verdade:
O caminho que conduz à cessação do sofrimento: entendimento correto, pensamento correto, linguagem correta, ação correta, modo de vida correto, esforço correto, atenção plena correta, concentração correta..


Visão ou entendimento correto:
Compreensão do sofrimento, compreensão da origem do sofrimento, compreensão da cessação do sofrimento, compreensão do caminho da prática que conduz à cessação do sofrimento. A isto se chama entendimento correto

Intenção ou pensamento correto:
O pensamento de não má vontade, o pensamento de não crueldade. A isto se chama pensamento correto...

Palavra ou linguagem correta:
Abster-se da linguagem mentirosa, da linguagem maliciosa, da linguagem grosseira e da linguagem frívola. Isto se chama linguagem correta...

Atividade ou ação correta:
Abster-se de destruir a vida, abster-se de tomar aquilo que não for dado, abster-se da conduta sexual imprópria. A isto se chama de ação correta...

A roda da vida (Bhavacakra) onde se representam os seis reinos
A cosmologia budista considera que o universo é composto por vários sistemas mundiais, sendo que cada um destes possui um ciclo de nascimento, desenvolvimento e declínio que dura bilhões de anos.
Num sistema mundial existem seis reinos que por sua vez incluem vários níveis, num total de trinta e um.

O reino dos infernos situa-se na parte inferior. A concepção do inferno budista é diferente da concepção cristã, na medida em que o inferno não é um lugar de permanência eterna nem o renascimento nesse local é o resultado de um castigo divino; os seres que habitam no inferno libertam-se dele assim que o mau karma que os conduziu ali se esgota. Por outro lado, o budismo considera que existem não apenas infernos quentes, mas também infernos frios.

Acima do reino dos infernos encontra-se o reino animal, o único dos vários reinos perceptível aos humanos e onde vivem as várias espécies. Acima deste encontra-se o mundo dos espíritos e fantasmas.
Os seres que nele vivem sentem constantemente sede ou fome sem nunca terem estas necessidades saciadas. A arte budista representa os habitantes deste reino como tendo um estômago do tamanho de uma montanha e uma boca minúscula.
O reino seguinte é o dos Asura (termo traduzido como "Titãs" ou dos antideuses). Os seus habitantes ali nasceram em resultado de ações positivas realizadas com um sentimento de inveja e competição e vivem em guerra constante com os deuses.

O quinto reino é o dos seres humanos. É considerado como um reino de nascimento desejável, mas ao mesmo tempo difícil. A vida enquanto humano é vista como uma via intermédia nesta cosmologia, sendo caracterizada pela alternância das alegrias e dos sofrimentos, o que de acordo com a perspectiva budista favorece a tomada de consciência sobre a condição samsárica. E é composto por vários níveis ou residências. Nos níveis mais próximos do reino humano vivem seres que devido à prática de boas ações levam uma ação harmoniosa.

Os níveis situados entre o vigésimo terceiro e o vigésimo sétimo são denominados como residências , sendo habitadas por seres que se encontram perto de atingir a iluminação e não voltarão a renascer como humanos.

Em contraste, um Buda é um ser humano, uma pessoa que desenvolveu uma sabedoria introspectiva nas profundezas de sua vida e descobriu nela a verdade eterna. Ao passo que no cristianismo um ser humano nunca pode tornar-se completamente Deus, no budismo o ser humano pode tornar-se um Buda. O estado de Buda é um ideal, mas um ideal que os seres humanos podem atingir. O budismo é um conjunto de ensinos que o Buda expôs a fim de capacitar todas as pessoas a também se tornarem budas. Ensina que o estado de Buda é o objetivo máximo para todos os seres humanos; no entanto, não nega nem exclui o conceito de um deus por si. O que caracteriza o Buda é a sabedoria que permeia a verdade máxima da vida e do Universo.

O budismo descreve os deuses como forças benéficas inatas no meio social e natural e que atuam protegendo os seres humanos, especialmente aqueles que praticam o budismo corretamente.

As forças inerentes ao meio ambiente são chamadas “boa sorte”, as ações dos deuses budistas que as pessoas ativam para extraírem sua própria sabedoria do Buda.

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